Historicamente o catolicismo romano é a religião mais importante na Venezuela, situação
que se mantém, uma vez que 85,7% da população identifica-se pelo menos
nominalmente com esta denominação. A liberdade religiosa está consagrada na
constituição da Venezuela, sendo o país tolerante face a outras religiões. A
seguir ao catolicismo, destacam-se várias igrejas protestantes (12%) e pequenos
grupos de judeus (sobretudo em Caracas e Maracaibo) e muçulmanos. Alguns índios
ainda praticam as suas religiões ancestrais.
À semelhança do que acontece em
outros países da América Latina praticam-se na Venezuela cultos
sincrétios que são uma fusão de elementos das religiões indígenas, da religião
dos descendentes dos escravos africanos e do catolicismo, como o culto de María Lionza.
Os venezuelanos têm
uma rica composição étnica, a partir do período colonial, ocorreu a
miscigenação de índios, espanhóis e africanos, hoje, a maioria da população
daquele país possui uma ou mais destas ascendências. Os mestiços somam 69%, os
descendentes de europeus, 21% (espanhóis, italianos, alemães, holandeses e
portugueses), 4% de afro-descendentes, 1% de indígenas e 5% de asiáticos.
Em julho de 2007, sua
população era de 26.023.528 habitantes e sua distribuição por faixas etárias se
dava da seguinte forma: 0 -14 anos: 31,6% (4.169.979 homens e 4.046.070 mulheres), 15 – 64: 63,4% (8.120.661 homens e
8.369.065 mulheres) e 65 anos ou mais: 5,1% (586.863 homens e 730.790
mulheres). A taxa anual de crescimento é de 1,486%, a de fertilidade é de 2,55
crianças por mulher e a expectativa de vida no nascimento é de 73,28 anos (70,24 para os
homens e 76,48 para as mulheres). A cada 1.000 habitantes, a taxa de nascimento
é de 21,22 e a de mortalidade é de 5,08.
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